Guia é o título geral que identifica todos os que trabalham nas Oficinas de Oração e Vida. O quadro de Guias é a viga mestra que sustenta o edifício dos TOV.
A missão do Guia é ensinar a orar. É implantar o Deus vivo na alma de seus irmãos em Cristo e, ao mesmo tempo, abrir um manancial de paz, de fortaleza e de alegria em seus corações.
Sua missão é transformar os oficinistas em amigos e discípulos do Senhor. É povoar a solidão humana com a presença infinitamente consoladora do Pai. É promover os valores evangélicos como o respeito à vida, o amor fraterno, a misericórdia, a compaixão, a caridade aos mais necessitados. É trabalhar na contramão de antivalores como a cultura da morte, o materialismo, a injustiça, o hedonismo, a intolerância, a corrupção.
A tarefa do Guia TOV é eminentemente evangelizadora e, por outro, é uma tarefa eminentemente humanitária, pois a verdadeira oração transforma-se, no interior do orante, em uma força explosiva, que se dimana da transformação pessoal cristificante e em um compromisso apostolicamente militante com a Igreja.
Envio
Antes de tudo, o Guia TOV é um missionário, quer dizer, um enviado. Após o ano de preparação, ele recebe, solenemente em uma Missa de Envio, este caráter pelo qual participa diretamente da missão sacerdotal, profética e régia de Jesus Cristo – anunciar as felizes notícias do Reino de Deus.
Ao ser enviado, o Guia passa a ser um membro ativo da família TOV. Para bem cumprir sua missão apostólica, assume, desde então, compromissos imprescindíveis: a Sagrada Meia Hora Diária de Oração, a frequência assídua ao Dia Mensal do Guia, a aplicação de uma Oficina de Oração e Vida a cada semestre e a participação em um Retiro Anual para Guias.
Jesus Cristo: o GUIA
Como Jesus Cristo, o Guia TOV não é um conquistador, mas um servidor; não impõe, mas oferece a salvação; não é um doutor, mas uma testemunha. Meditando a Palavra (bíblica), faz-se discípulo de Jesus e, tratando com Ele na oração, passa a ser seu amigo e, por ter “visto e ouvido”, é testemunha do Senhor.
Como Jesus Cristo, desce da montanha da oração e se faz presente, com a palavra e a presença, preferentemente, mas não exclusivamente, no meio dos “últimos”, para defender os fracos, libertar os cativos e anunciar um mundo de graça e salvação, o Reino do Céus aqui na Terra.